Ontem resolvi ir ao cinema. E obviamente quando eu penso em cinema penso logo no Alvaláxia, aquele pseudo centro comercial com uma incrível ausência de lojas, mas com as melhores salas de cinema de Lisboa. Ah pois é, ecrã digital só mesmo no centro comercial do Sporting
Mas como estava a dizer resolvi ir ao cinema no Alvaláxia. Já foram tantas as vezes que eu lá fui que já devia ter direito a um passe VIP, que me desse direito às melhores pipocas e ao lugar mais central! No entanto apesar de todas as vezes que lá fui só agora fazendo uma pesquisa na net é que descobri que aparentemente os cinemas do Alvaláxia fazem parte dos Cinemas Medeia. Pronto, uma pessoa vai sempre aprendendo qualquer coisinha....
E lá estou eu a fugir de novo ao tema. Retomando, fui ao cinema do Alvaláxia e depois de uma tremenda luta interior para resistir a comprar pipocas, tendo surpreendentemente conseguido resistir a esse desejo de gulodice extrema, fui visionar o filme Marie Antoinette.
Recomendo a quem queira ir ver este filme que o encare sem qualquer tipo de preconceito ou extremo moralismo, porque se assim o fizer a partir de certa altura irá encarar a personagem principal, Marie Antoinette, com um misto de desagrado e desprezo.
Na minha opinião, para entendermos este filme temos de nos colocar na posição de Marie, uma rapariga demasiado nova que se viu numa terra estrangeira, afastada da sua família e amigos, sem ter ninguem que a orientasse e guiasse no seu desenvolvimento pessoal. Uma rapariga demasiado nova perdida no meio de uma corte extremamente boémia, que cultivava o gosto pelas futilidades da vida e pelas regras de etiqueta exageradas, onde a intriga, a traição e o mexerico eram constantes. Uma rapariga demasiado nova para suportar as exigências inerentes ao seu casamento, o desinteresse do marido, os repetidos comentários provocatórios de que era alvo.
No fim de contas o único erro de Marie foi ter pensado com o coração e raras vezes com a mente.
Marie Antoinette não tenta ser um filme histórico, simplesmente vinga no seu intento de nos levar numa viagem introspectiva a uma das mais famosas figuras da história!
Ainda de referir a sumptuosidade do guarda-roupa, aliado a uma paisagem de cortar a respiração, tudo isto polvilhado por uma óptima banda sonora, que intercala entre o classicismo inerente à ópera e a música contemporânea.
O único ponto negativo foi o facto de se todo o filme é falado em inglês, é totalmente despropositado a filha de Antoinette falar em francês enquanto brinca. Seria a menina uma verdadeira poliglota?
Outro facto engraçado é o aparecimento duns ténis azuis, na cena em que Marie avidamente escolhe sapatos! Certamente que naquele tempo os All Stars não tinham muitos adeptos
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